quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

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Correndo pra ver se a dor passa. Fecho os meus olhos, não quero abrir... não quero ver que estou sentada em algum lugar traiçoeiro... não quero lembrar que tenho todos esses traíras sugando toda a minha energia e vitalidade, toda a minha alegria e minhas amizades verdadeiras.
É realmente uma pena quando as pessoas que me conceberam, que tanto dizem gostar de mim, não me conhecerem. Não sabem a minha essência, coisa que algumas outras e raras pessoas sabem... acho que na verdade é o tempo que a gente dispõe a passar do lado da pessoa que acabamos por conhecer, ou pelo menos tentamos. Precisa sair junto, assistir filme junto, comer comida, passear, ficar conversando... Não precisa ter rios de dinheiro pra isso, só precisa estar feliz, porque comigo eu só aceito quem é feliz.
Aqui no mundo que eu vivo, não tem tempo pra ódio ou rancor, mas no exato momento escrevo com a mais pura dor e sensação de impotência... eu falhei, como todos estão propensos a falhar... mas de igual maneira eu me levantarei, e o meu sorriso ficará apenas para quem o merecer. Não importa o grau de familiaridade, porque se isso importasse, a MINHA família não teria nem o meu tempo perdido sendo escritas todas essas palavras, porque não são dignos da minha chateação.


Como diria meu eterno e platônico amor: Um dia da caça, outro do caçador... o mundo da voltas e eu sei que daqui algum tempo o jogo vira.
Me aguardem

Ps.: Tramando contra o mundo E FUMANDO UM BASEADO.
Feliz dia 4, 02 de 2010.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Abreviação dos Contos

Peço licença a um protesto sentimental. Se existe ou não, pouco me importa, já que nessa vida tenho que admitir que perco tudo aquilo que deixo ir embora...
Havia um menino. Ele sorria e era lindo. Me pediu a mão para andar pelas ruas dessa vida, juntos, sem solidão e sem medo... Eu, que nunca nem pensei em negar seu pedido e logo o ajudei na caminhada.
Dentre as milhas que percorremos, vivemos alegrias, tristezas, jantas fora de horário, brigadeiros de leite ninho, e alguns filmes movidos a lágrimas, abraços e todas as trilhas sonoras que quisemos ter.
Passamos por sol fraco, chuva forte, calor senegal e frio de bater o queixo, mas nunca que o tempo nos impediu de transportarmos as barreiras. Andamos com os pés no asfalto, no quintal, na escola e no chuveiro. Atravessamos inúmeras faixas de pedestre com o sinal vermelho. Fomos irreverentes e invejados. Dormimos juntos e nem precisou ter o café da manhã levado no sofá da sala do terceiro andar... bastou com alguns pães com queijo e coca-cola. Falamos sério quando foi preciso e rimos quando foi preciso falar sério.

Vivemos tanta coisa que eu poderia colocar tudo num livro com incontáveis parágrafos, mas para isso, eu precisaria ter a conclusão do texto. Não é o fim, eu sei que não. Mas não consigo me contentar em estar tão perto e não poder abraçar quando sinto saudade.
Essa sensação nada mais é do que um tropeço na minha ou nossa caminhada. Não vai atrapalhar, mas machuca, não posso deixar de admitir.

Porém, eu já estou cansada, e percebi que aquele menino soltou minha mão e eu não consigo correr para o acompanhar... ele já não precisa tanto da minha presença como eu preciso da dele, porque ele achou algo melhor, e eu fico feliz por saber disso... fico feliz mas não fico completa. Contraditório, hein?

Daqui algum tempo isso me servirá de inspiração pra escrever, mesmo que a voz falhe... o pensamento vai voar tão intensamente que então conseguirei resgatar algo como alguma tarde no colégio, me apresentando e dizendo quem eu era, vendo o sorriso daquele que me proporcionou momentos reais de FELICIDADE CONTAGIANTE!!!

sábado, 19 de dezembro de 2009

[Contos de Alice - Anonimato]

Quem me dera se todas as coisas que quero dependessem de ser anonimo. Quem me dera não ser ninguém, não ser alvo de inveja, fofoca, lenga lenga e bla bla bla.
Gostaria de poder sair pelas ruas desse mundo louco e perdido, andando sozinha e pensando... sem ter que dar explicações sem ter que seguir paradigmas impostos pela sociedade transloucada. Rir sem precisar conhecer as pessoas ao meu redor, rir de mim, rir comigo, rir pra mim. Expressar as minhas idéias e sem precisar ser realmente ouvida, ser entendida de alguma maneira... por um gesto, um olhar, um dia ou uma noite inteira.
Gostaria de tantas coisas ilícitas, tantas coisas impróprias, tantas coisas sujas e tantas e tão só minhas, sem dividir, sem ter que me explicar. Me perder, relaxar e sumir.

E aí então eu viverei a minha vida, a minha personalidade, quem eu sou e até mesmo quem eu gostaria de ser. Desses verbos sendo conjugados nos "poderia" ou "gostaria" que a vida me oferece, sigo o meu caminho, mesmo rodeada de almas humanas viventes e errantes, minha estrada... simples, minha e feliz - por si só -
Nos planos feitos, sonhos sendo extrapolados muito mais do que o normal, tenho o meu canto e lá canto o meu encanto que se perde, se esvazia, se enxe ou subtrai. Vive da maneira que a vida oferece e na medida das opções, toma aquelas velhas e boas poções, de paciência, de incontáveis "hang on", e "estamos quase lá"... porque um dia a mais ou a menos, a vida vai surpreender rindo com os dizeres de "você tanto esperou e agora tudo isso é seu. sorria menina".
É. Espero que ninguém saiba de onde eu vim e pra onde estou indo.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

#dorme menino

Meus batimentos cardíacos estão acelerados... ouço o vento e sinto que ele me envolve, pega meus cabelos, levanta, os abraça, me pega pra si e vai embora... mas não se despede. Chega sem a minha permissão e me diz que sou uma criança teimosa. Me faz sentar no chão e brincar por horas... brincar de sentir, de sorrir, e se caso sou contrariada, me faz brincar de chorar... mas ele volta, assopra meu machucado e faz sarar o dodói.
As feridas nem sempre são curadas por inteiro, e quando já estão quase prontas da total cura, o tropeço da pobre-menina acontece de novo e abre a cicatriz.
Mas já no meio do meu caminho cansado e solitário, o vento volta, e sussura entre meus cabelos e a minha insegurança que eu não preciso mais brincar de vida sozinha... ali naquele canto existe um menino solitário de batimentos acelerados, que suplica em seus tristes olhos o quanto precisa de uma companhia para a brinca.
A menina sorri, porque o menino disperta nela o amor! Aquela sensação do bem estar constante e fatigante. O brilho não pode ser ofuscado, não tem barreiras, o amor transcede as veias ansiosas da menina, e chega até o menino com a ajuda do estonteante e surpreendente vento!
Que idéia genial essa a do vento, de juntar emoções para brincarem juntos com a menina e o menino.

Já não existem tantos personagens e figurantes, a vida é escritas invisivelmente pelas mãos da menina, que incessantemente busca as mãos do menino. O grito se propaga no ar, ecoa, silencia e amedronta.

O tempo passa, o vento passa, o beijo passa... o escarro, a solidão e o sentimento de derrota e rancor ficam. Cadê o vento pra sarar o dodói? Ensina o remédio contra a saudade, contra a agonia. Leva pra ti a minha alma, ela vaga por um triste corpo. Aguarda o seu abraço pra se consolidar e seguir o caminho.
Assopra o menino pra mim. Traz ele pra perto das minhas mãos, do meu abraço e dos meus cabelos.


Digo absurdos, pois o amor me invadiu.
O amor me invadiu.

O amor me invadiu e sorriu.

Eu sorri. E você apareceu!

Dança menino, dança na chuva, beija na chuva, cante, grite, chore, e me beije. Me beija na chuva.

Toma o seu banho quente menino, vai se resfriar. Aqui está um chocolate quente pra ti menino, precisa se aquecer.
Meu corpo está aqui inteirinho pra ti, menino. Esperando seus beijos e seus olhares gulosos por sobre as minhas curvas.

Nesse entrelaçamento de mãos, sorrisos, suspiros e gemidos, te sou e tu me és.
Dorme menino.

Durma, pois quando acordar estarei ali fora, brincando com o vento... O sol raiou porque você chegou. Vamos aproveitar.

"Viva. Viva. Vivam os loucos que inventaram o amor"

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

#acelera

Os mesmos trajetos percorridos desde um bom tempo, rotina, canseira. Alguns mesmos e semelhantes sorrisos, almas pensantes e preocupadas, a procura de uma utopia que traga alegria, sinta a quimera, amanhã chega a Primavera. Primavera traz flores, amores, dores, sabores. Na Primavera sinto harmonia, todo o santo dia.
Harmonia com a paz, e isso vemos no meu apetite voráz.
Abra os seus braços, dance... sinta. Me abrace, corra, sorria. Baila todos os luais ao meu lado, moramos só nesse quadrado.
As palavras se encontram a rimar, mas não é culpa minha, olha só pra esse luar. Sem barreira todo dia, chego, paro e cruzo a minha avenida. O caminho não é distante, o meu passo ficou lento no caminho reto, eu só sinto o vento. Invade meus cabelos, meu olhos, me pega no colo, me envolve, me abraça e me enlouquece.
Pisque mais devagar e diga para aqueles que estão cercados de ti o quanto cada um deles é necessário nesse seu habitat natural que o destino te fez.
Envolva tua amada no plagio da sua melodia, sorria a luz do dia, da noite, dela, nela, com ela e pra ela. Faça com que o tempo pare, e retorne lentamente ao tempo que parou. Quantas vezes forem necessárias. Se preciso, deixe-a no modo automático, sistemático, que não perceba o furor que é pausar e rebobinar no viver. No meu, no seu. Não nos temos, mais nos aproveitamos. Nos queremos, nos precisamos, nos merecemos. Conjugo os verbos conjuntos, assim como eu e você.
Assim como o meu sorriso, que foi pra bem longe, e parou no momento em que te encontrei. Te encontrei, te sorri, te vivi, te vivo e te quero. O tenho repetidas e incontáveis maneiras junto de minha face. Te lembro, te sorrio. Paro no tempo e vejo o seu sorriso, estático, assustado. Me perguntando por onde é que andei nesses passos cansados que andou. E te respondo que não andei. Estava apenas esperando por ti. E desde que meu sorriso te reconheceu, não mais me abandonou, e as coisas simples se tornou algo que eu não esperava, mas que O-Cara-Lá-De-Cima me mandou. Vivo a cada sopro pela manhã ou tarde em que acordo, lembro que tenho um motivo pra pausar e despausar o meu mais profundo e feliz sorriso. Tenho meus medos, confesso, não é o que eu peço, é mais do que sempre precisei. É a mais alta cota de alegria e vibração positiva emanando aos teus ofegantes olhos. Não quero nenhum sentido nessas minhas palavras perdidas, elas ecoam nesse vazio que tenho dentro de mim, saem, ricocheteam, me batem, e se perdem... Vejo as letras das palavras se formando, mais devagar vou pensando, vejo se te acho. Será que te procuro?
Será que te percebo? Você comigo parece, é como alma gêmea, não te entendo mais te quero. Não te vejo, mais de ti preciso.
É o fiador da minha melodia. Se não me reconhece, não se espante. Sei que me compreendes, sei que me sentes, e não me vê, só eu sei o porque. Quer comigo compartilhar, a sorte ou o azar, de saber me reconhecer.
Não é fácil me achar, pois não longe estou. Estou a menos de um passo pra te alcançar, mas ainda não me ve. Curioso a me achar? Não se espante. Saia de onde estás e vá ao espelho mais próximo... corra, se apresse. Sorria e me chame... mas chame ao meu nome lentamente, que como em uma simples brisa do seu interior, saí do seu desesperador âmago. Estou em su'alma. Estou no brilhar das suas assombradas pupilas. Faço parte de ti. Do seu brilho.

Melhor do que te ver, é fazer parte de ti. É ser quem tu és podendo sentir o que eu sinto.
E o que eu sinto? Não precisa ler novamente a história. Dê a continuidade no que eu disse... a sensação que sinto quando vejo o teu riso. Posso tê-la inúmeras vezes. Eu. Meu. Pra mim. Comigo. Consigo. Contigo. Conosco.

A essa altura da caminhada, não cheguei à minha determinada sacada. Como uma pedra tropecei, tua vida encontrei. Sua paz eu já senti, quero-a sempre aqui, lá e ali. Ando ando e não chego, só chamo por teu nome, "nego".

Soltei o sorriso... agora ando nos meus pés sem rumo. Te procuro.
Te espero.
Menino que quer ser homem.
Homem que quer ser velho.
Nessas todas e tão confuses fases, todo dia te espero.

domingo, 25 de outubro de 2009

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Talvez ela seja a solução, ou talvez seja o problema.
Talvez nela encontres o que procurava, ou talvez descubra algo jamais visto ou previsto.
Talvez ela passe, ou talvez ela fique.
Talvez ela faça alguma diferença, e por menor que seja talvez ela faça a diferença por não ser diferente.
Talvez seja incompreendida, ou talvez seja previsível demais.
Talvez fale muito alto, ou talvez fale muito baixo.
Talvez alguém queira sentar ao seu lado algum dia para ouvir suas histórias, segredos, medos, bobagens, alegrias e tristezas, ou talvez continuem passando reto sem notá-la... e cada dia mais vida dela continue um enigma.
Talvez ela sente e preste atenção, estude e tire um 10, ou talvez ela continue sendo a pior aluna, mesmo tendo potencial para tanto.
Talvez um dia suas aflições passem, e ela seja alguém brilhante... com boa carreira, boas palavras, bons gestos e uma etiqueta adequada para determinado restaurante, ou talvez escolha um caminho no qual não possa mais voltar.

Dentre tantas as inimagináveis opções que temos a respeito dela. Dentre as sugestões, acusações, imperfeições, falhas, aplausos e escarros, ela tenta ser alguém.
Ela procura entre tantas coisas, algum caminho que a satisfaça. Algo que esteja, sobretudo, no meio termo entre a felicidade e a incerteza. Algo que a faça sorrir, mas que, se preciso a faça chorar... e que ela saiba como lidar com isso!

Mudanças acontecem. Talvez. Quem sabe?
Ela?

Ela só tem todos os desejos do mundo, e isso têm acontecido com muita intensidade, em pouco tempo, em um espaço pequeno... ela não acha uma resolução breve, nem a longo prazo.
Ela não sabe pra qual lado andar... ela não sabe pra onde ir, mas sabe que tem que chegar em algum lugar algum dia. Com pressa, sem. Não importa.
Ninguém nunca se importa mesmo.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Liberdade existe se moderada?

O que deve existir é outro nome... liberdade não!
Liberdade é o fator determinante que não faz ter nada que te impeça de fazer aquilo que tem vontade. É o sim para tudo aquilo que deseja. Talvez seja a ruína, porque nem sempre o que realmente quero é o que me faz bem. Pode me destruir, ou me aliviar...
Ninguém pode dizer. Mas com fé em alguma força maior que me protege, eu sigo em frente. Buscando algo que me satisfaça, algum objetivo de vida, alguma alegria que funcione como um combustível para os meus pensamentos.
Se estou fazendo a minha parte eu não sei, e também não quero saber. Não me importa. Uma hora eu farei o que me é obrigatório, enquanto a hora não chega eu não preciso fazer. Nem para o meu benefício, nem para o malefício de alguém.
Eu digo sim para a vida. Para a vida que é bem vivida. Para a vida que só é compreendida se há sofrimento, luta, derrota e vitória.
Para as pessoas que têm sincronia com o entendimento ou com a dúvida.
Para aqueles que atravessam um deserto dentro de si todos os dias e a todo o momento.

Quero uma vida que não vai ser certa... mas vai ser minha. Quero acordar mais cedo e ver o sol bronzear as plantinhas do meu quintal, tomar café da manhã com os meus pais... aproveitar mais minha família, porque eu nunca sei por quanto tempo mais estaremos juntos!
Quero abraçar, beijar, morder e conjugar todos os verbos gostosos possíveis e imaginários.
Quero que dê tempo pra eu fazer algumas coisas... isso vai acontecer.


Fé e PAZ!
Palavras. Sentimentos.

Tirando o pé do acelerador porque o caminho é longo, e eu preciso chegar até o final... Um passo de cada vez, sem pressa. Sabedoria e alegria.
Discernimento e força de vontade, requisitos básicos pra chegar lá.
Essa é minha meta.


Substantivos e adjetivos.
Sustância.



AMOR!